CRÔNICAS

Assim na terra como no céu guarani (en español)

Em: 08 de Fevereiro de 2015 Visualizações: 74932
Assim na terra como no céu guarani (en español)

(De Biguaçu, SC) Três pesquisadores indígenas defenderam nesta quarta feira (4/2) seus trabalhos de conclusão de curso (TCC). Ronaldo A. Barbosa batizado em guarani como Karai Dju descreveu, com os pés na terra, a agricultura tradicional e, para ilustrar suas hipóteses, trouxe da roça vários tipos de milho, melancia, amendoim, aipim, abóbora e batata doce. Já seus colegas Geraldo Moreira (Karai Okenda) e Wanderley Moreira(Karai Ivyju Miri), com os olhos no céu, enveredaram pela astronomia e trouxeram um mapa do universo que demarca o céu guarani com suas estrelas e constelações.

Alunos do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, eles fazem parte da turma de 120 índios Xokleng Laklãnõ, Guarani e Kaingang, com ingresso em fevereiro de 2011 na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Quatro anos depois, as defesas mencionadas - as primeiras da UFSC em terra indígena - aconteceram não no campus, mas numa aldeia com o nome poético de Reflexo das Águas Cristalinas (Yynn Moroti Wherá em guarani), localizada no município de Biguaçu, para onde os membros da banca se deslocaram. 

As duas monografias se complementam como se fossem capítulos de um livro, pois os Guarani para verem a terra, olham o céu. Com a leitura do céu, elaboram o calendário cosmológico chamado Apyka Miri, que conta o tempo, marca o clima, a chegada da chuva, a época de extrair o mel e de semear, o tempo da colheita e de fazer artesanato, a duração das marés, a caça e a pesca, tudo em sintonia com Nhanderu Tenonde - o Pai Criador e com Nhamandu - o Pai Sol. A astronomia e a religião é que dão suporte para a agricultura guarani, que tem o pé na terra e o olho no céu. 

O pé na terra

Um ritual com apresentação do coral e dança de crianças indígenas precedeu a defesa da monografia sobre agricultura, de 56 páginas, ilustrada com fotos e vídeo feitos por Ronaldo. Paramentado com um cocar de penas coloridas, ele começou sua exposição formulando várias questões: quais as formas tradicionais usadas pelos Guarani para  cultivar as plantas e quais delas se mantém na atualidade? Que tipo de ferramentas são usadas? Quais as sementes mais cultivadas? Qual a época de cultivo? O que fazer diante das novas tecnologias e do mercado?  

Para buscar as respostas, ele combinou vários procedimentos de pesquisa.  Entrevistou velhos sábios e reproduziu as entrevistas em língua guarani. Cruzou essas narrativas orais com pesquisa bibliográfica. Leu documentos do Ministério de Desenvolvimento Agrário, textos de Egon Schaden, de Maria Inês Ladeira, algumas teses e dissertações. Além disso, saiu a campo e registrou suas observações pessoais feitas em roças de três aldeias, de onde trouxe diversos tipos de milho. Desenhou 

o croqui das áreas cultiváveis e ali identificou variedades de plantas.

Desta forma, as imagens registradas com diferentes técnicas incluíram desde desenhos coloridos feitos manualmente pelo autor, passando por fotos das roças e das pessoas entrevistadas até o mapeamento das aldeias com imagens de satélite do Google Earth. No final, a projeção do vídeo sobre o tema reforçou a relação da agricultura com o mundo espiritual guarani, destacando o ritual do Nhemongaraí, quando se dá o benzimento de sementes e de alimentos junto com o batismo das crianças.

- Nos dias atuais a agricultura tradicional guarani é como se fosse uma agricultura orgânica ou biológica dos não indígenas porque não usa nenhum tipo de adubo químico - escreveu Ronaldo, que chama a atenção para "as armadilhas" do mercado. 

"De alguma maneira hoje devemos controlar o que vem de fora para não afetar diretamente a nossa produção, a nossa cultura" - ele diz, apontando como lugares de luta a escola indígena e "a Casa de Reza (Opy), que é a nossa primeira escola".

O olho no céu

- A letra de Nhanderu está escrita no céu e na natureza, mas é preciso aprender a ler essa letra - explicou Alcindo Moreira (Wherá Tupã), 106 anos, presente na defesa ao lado da esposa Rosa Mariani Cavalheiro, 98 anos, ambos entrevistados por Geraldo e Wanderley, seus filhos, a quem ensinaram a ler o céu. O TCC feito pelos dois trata justamente do calendário guarani, da passagem do tempo e das estações,  que podem ser registradas através da observação das estrelas e das constelações.

A pesquisa explorou um campo relativamente novo para a academia - a arqueoastronomia - disciplina que estuda os conhecimentos astronômicos dos povos originários da América e que a partir de 1970 começou a ser estudada em universidades europeias e americanas. No Brasil, a  Ilha de Santa Catarina é justamente a região mais rica em vestígios arqueológicos sobre o tema - segundo o físico Germano Bruno Afonso, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), cujos trabalhos são citados no TCC, de 48 páginas, com fotos, desenhos e um vídeo feito pelos autores.

Os dois irmãos trilharam caminho similar ao de seu colega, usando metodologia da "pedagogia da alternância", que foi bem trabalhada nas 3.420 horas de duração do Curso de Licenciatura, distribuídas em "tempo universidade" e "tempo comunidade", com a integração dos dois espaços na produção do conhecimento. Entrevistaram os velhos sábios guarani e cruzaram os dados obtidos com os textos míticos recolhidos por Leon Cadogan, com os escritos de Bartomé Meliá - que foi professor no curso - e com a observação do céu.

- Todos os povos antigos faziam a leitura do céu. Se não fizessem, não sobreviveriam. Trabalho muito com índios, com astronomia indígena, principalmente com os conhecimentos dos pajés - diz Germano Bruno Afonso, doutor em Astronomia e Mecânica Celeste pela Universidade de Paris VI, com pós-doutorado no Observatório da Côte d'Azur e Prêmio Jabuti de 2000 com o livro "O Céu dos índios Tembé". Ele reconhece que muitas de suas afirmações "se baseiam no modo como os pajés me explicaram a fazer a leitura do céu e na sua forma de pensar".

O pensamento indigena

Foi essa leitura que Geraldo e Wanderlei fizeram trabalhando nos últimos sete anos para reconstituir uma versão do calendário guarani. Orientados por Wherá Tupã, registraram o conhecimento oral antigo, observaram as principais constelações, descreveram seus significados para as atividades cotidianas e construíram uma réplica do relógio guarani, desenvolvendo uma metodologia para ensinar as crianças da aldeia, que desta forma aprendem mais facilmente. Germano Bruno confirma:

- Para o ensino da Astronomia às crianças, o céu guarani é um auxiliar precioso. Quando elas aprendem as constelações indígenas - da Anta, do Veado, da Ema, da Cobra, da Canoa, do Homem Velho, etc - a versão ocidental fica mais fácil de ensinar. Não precisa forçar a imaginação, você olha e enxerga. Por que? Porque os índios não apenas juntam as estrelas brilhantes, mas formam as figuras com as manchas claras e escuras da Via Láctea. Assim, eles veem mesmo determinado animal no céu. Como aquela brincadeira que se faz com as crianças de enxergar desenhos nas nuvens.

Os dois concludentes esclarecem que "o pensamento guarani não é estático, nem imutável. As constelações sazonais oferecem uma enorme diversidade de interpretação. Para acessar essa cosmologia é preciso considerar a localização física e geográfica de cada grupo indígena, os que habitam o litoral, o interior ou diferentes latitudes".

Outras defesas de TCC ocorrerão até final de fevereiro. As monografias estão comprovando que os índios são capazes de se apropriar dos métodos da academia para produzir conhecimento, mas sobretudo que eles trazem relevante contribuição para que a universidade aprenda como pensam os índios. Ronaldo, que antes se formou como técnico em agropecuária no Colégio Agrícola de Araquari (SC), diz que ele tem hoje a visão de dois mundos e pode transitar por ambos: "Dessa forma está sendo plantada uma semente onde vamos poder colher bons frutos".

Ah, ia me esquecendo. Por falar em bons frutos, entre uma defesa de manhã e a outra de tarde, os integrantes da banca almoçaram os anexos da monografia: milho, melancia, cará, batata doce. Estavam deliciosos. Nota dez.

P.S.1 As bancas examinadoras foram compostas por Helena Alpini (orientadora), Maria Dorothea Post Darella, Aldo Litaiff e este locutor que vos fala, todos professores do curso. Mas de outra espécie de "banca informal, fizeram parte os sábios guarani Alcindo Moreira, Rosa Mariani Cavalheiro e Nadir Amorim, que aprovaram o trabalho dos três alunos.

P.S. 2 - A UFSC apresentou em 2009 proposta do Curso de Licenciatura ao PROLIND - um programa de apoio à formação superior de professores que atuam em escolas indígenas. Agora, negocia com o MEC para que a Licenciatura Intercultural Indígena se transforme num curso regular a partir de agosto de 2015. A equipe esteve formada, entre outros professores, por Maria Dorothea Post Darella, Ana Lúcia Notzold, Clóvis Brighenti, Antonella Tassinari, Lucas Bueno - coordenador geral e Rivelino Barreto Tukano, coordenador pedagógico.

ASÍ EN LA TIERRA COMO EN EL CIELO GUARANÍ

Texto: José Ribamar Bessa Freire. Tradução: Consuelo Alfaro Lagorio

De Biguaçu, SC) Tres investigadores indígenas defendieron este miércoles (4/02) sus trabajos de conclusión de curso (TCC). Ronaldo A. Barbosa bautizado en guaraní Karai Dju describió con los pies en la tierra, la agricultura tradicional y para ilustrar sus hipótesis, trajo de la chacra  varios tipos de maíz, sandía, maní, yuca, zapallo y camote o boniato. Ya sus colegas Geraldo Moreira (Karai Okenda) y Wanderley Moreira (Karai Ivyju Miri), con los ojos en el cielo, escogieron la astronomía y trajeron un mapa del universo que delimita el cielo guaraní con sus estrellas y constelaciones.

Alumnos del Curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica, hacen parte del grupo de 120 indios  Xokleng LaklãnõGuarani y Kaingang que ingresó en febrero de 2011 a la Universidad Federal de Santa Catarina (UFSC). Cuatro años después, las defensas mencionadas - primeras de la UFSC en tierra indígena - acontecieron no en el campus, sino en una aldea con el nombre poético de Reflejo de las Aguas Cristalinas (Yynn Moroti Wherá en guaraní), localizada en el municipio de Biguaçu, adonde los miembros del tribunal se dirigieron.

Las dos monografías se complementan como si fueran capítulos de un libro, pues los Guarani para ver la tierra, miran el cielo. Con la lectura del cielo, elaboran el calendario cosmológico llamado Apyka Miri, que cuenta el tiempo, anuncia el clima, las lluvias, la época de extraer miel y de sembrar, el tiempo de cosecha y de hacer artesanía, la duración de las mareas, la caza y la pesca, todo en sintonía con Nhanderu Tenonde - Padre Creador y con Nhamandu -  Padre Sol. La astronomía y la religión son las que dan soporte a la agricultura guaraní, que tiene los pies en la tierra y los   ojos en el cielo.

Los pies en la tierra

Un rito con presentación del conjunto de coro y danza de niños indígenas precedió la defensa de la tesina sobre agricultura, de 56 páginas, ilustrada con fotos y video hechos por el propio Ronaldo. Ataviado con un diadema de plumas de colores, comenzó su exposición formulando varias cuestiones: ¿Cuáles son las formas tradicionales usadas por los Guaraní para  cultivar las plantas y cuáles son las que se mantienen en la actualidad? ¿Qué tipo de herramientas se usan? ¿Cuales son las semillas más cultivadas? ¿Cuál es la época de cultivo? ¿Que hacer ante las nuevas tecnologías y ante el mercado? 

Para buscar las respuestas, combinó varios procedimientos de investigación.  Entrevistó a viejos sabios y reprodujo las entrevistas en lengua guaraní. Cruzó esas narrativas orales con investigación bibliográfica. Analizó documentos del Ministerio de Desarrollo Agrario, textos de Egon Schaden, de Maria Ines Ladeira, algunas tesis y tesinas. Además, fue a campo y registró sus observaciones personales de chacras en tres aldeas, de donde trajo diversos tipos de maíz. Diseñó el croquis de las áreas cultivables y allí identificó variedades de plantas.

De esta forma, las imágenes registradas con diferentes técnicas incluyeron desde dibujos a colores hechos manualmente por el autor, pasando por fotos de las chacras y de las personas entrevistadas hasta el mapa de las aldeas con imágenes de satélite del Google Earth. Al final, la proyección del video sobre el tema reforzó la relación de la agricultura con el mundo espiritual guaraní, destacando el ritual de Nhemongaraí, cuando se bendicen las semillas y alimentos junto con el bautismo de los niños.

- En los días actuales la agricultura tradicional guaraní es como si fuera una agricultura orgánica o biológica de los no indígenas porque no usa ningún tipo de fertilizante químico - escribe Ronaldo, que llama la atención sobre "las armadillas" del mercado. "De alguna manera hoy debemos controlar lo que viene de fuera para no afectar directamente  nuestra producción, nuestra cultura" - dice, señalando como lugares de lucha la escuela indígena y la "Casa de Reza (Opy), que es nuestra primera escuela".

Mirando al cielo

La letra de Nhanderu está escrita en el cielo y en la naturaleza, pero se necesita aprender a leer esa letra - explica Alcindo Moreira (Wherá Tupã), 106 años, presenciando el acto de la defensa, al lado de la esposa Rosa Mariani Cavalheiro, 98 años, ambos entrevistados por Geraldo y Wanderley, sus hijos, a quienes enseñaron a leer el cielo. Las tesinas hechas por los dos trata justamente del calendario guaraní, del paso del tempo y de las estaciones,  que pueden ser registradas a través de la observación de las estrellas y de las constelaciones.

La investigación exploró un campo relativamente nuevo para la academia - la arqueoastronomía - disciplina que estudia los conocimientos astronómicos de los pueblos originarios de América y que a partir de 1970 se comenzó a estudiar en universidades europeas y americanas. En Brasil, la  Isla de Santa Catarina es justamente la región más rica en vestigios arqueológicos sobre el tema - según el físico Germano Bruno Afonso, profesor de la Universidad Federal do Paraná (UFPR), cuyos trabajos son citados en la tesina, de 48 páginas, con fotos, dibujos y un video hecho por los autores.

Los dos hermanos recorrieron camino similar al de su colega, usando metodología de la "pedagogía de la alternancia", que fue bien trabajada en las 3.420 horas de duración del Curso de Licenciatura, distribuidas en "tiempo universidad" y "tiempo comunidad", con la integración de los dos espacios en la producción de conocimiento. Entrevistaron los viejos sabios guaraní y cruzaron los dados obtenidos con los textos míticos recogidos por León Cadogan, con los trabajos de Bartomé Meliá - que fue profesor del curso - y con la observación del cielo.

Todos los pueblos antiguos hacían la lectura del cielo. Si no la hubieran hecho, no sobrevivirían. Trabajo mucho con indios, con astronomía indígena, principalmente con los conocimientos de los pajés - dice Germano Bruno Afonso, doctor en Astronomía y Mecánica Celeste por la Universidad de Paris VI, con postdoctorado en el Observatorio de la Côte d'Azur y Premio Jabuti de 2000 por el libro "O Céu dos índios Tembé". Reconoce que muchas de sus afirmaciones "se basan en el modo como los pajés me explicaron para hacer la lectura del cielo y en su forma de pensar".

El pensamiento indígena

La lectura que Geraldo y Wanderlei hicieron, trabajando durante los últimos siete años para reconstituir una versión del calendario guarani fue esta. Dirigidos por Wherá Tupã, registraron el conocimiento oral antiguo, observaron las principales constelaciones, describieron sus significados para las actividades cotidianas y construyeron una réplica del reloj guaraní, desarrollando una metodología para enseñarles a los niños de la aldea, que de esta forma aprenden con más facilidad. Germano Bruno confirma:

- Para la enseñanza de Astronomía a los niños, el cielo guaraní es un auxiliar precioso. Cuando aprenden las constelaciones indígenas – del Tapir, del Venado, de la Ema, de la Serpiente, de la Canoa, del Hombre Viejo, etc – facilita la enseñanza de la versión occidental. No se necesita  forzar la imaginación, tú miras y ves. ¿Por qué? Porque los indios no apenas juntan las estrellas brillantes, sino que forman las figuras con las manchas claras y oscuras de la Via Láctea. Así, ven determinado animal en el cielo. Como ese juego que se hace con los niños de ver figuras en las nubes.

Los dos alumnos finalistas afirman que "el pensamiento guaraní no es estático, ni inmutable. Las constelaciones estacionales ofrecen una enorme diversidad de interpretación. Para accesar a esa cosmología es necesario llevar en cuenta la localización física y geográfica de cada grupo indígena, los que habitan en el litoral, en el interior o en diferentes latitudes".

Otras defensas de tesinas van a acontecer hasta el fin de febrero. Las monografías están comprobando que los indios no solamente son capaces de  apropiarse de los métodos de la academia para producir conocimiento, sino que aportan una relevante contribuición para que la universidad aprenda y comprenda el pensamiento de los indios. Ronaldo, cuya formación anterior fue de técnico agropecuario en el Colegio Agrícola de Araquari (SC), dice que hoy tiene uma visión de dos mundos y puede transitar en ambos: "De esa forma se está plantando una semilla donde vamos poder coger buenos frutos".

Ah, me estaba olvidando. Hablando de buenos frutos, entre una defensa de mañana y la otra de tarde, los integrantes del tribunal almorzaron la comprobación de las hipótesis que estaban en los anexos de la monografía: maíz, sandia, ñame, camote. Estaban deliciosos. Nota dez.

P.S.1  Hacían parte de los tribunales examinadores: Helena Alpini (directora), Maria Dorothea Post Darella, Aldo Litaiff y este locutor que les habla, todos profesores del curso. Ya de otra especie de “tribunal informal” hicieron parte los sabios guarani Alcindo Moreira, Rosa Mariani Cavalheiro y Nadir Amorim, que aprobaron el trabajo de los tres alumnos.

P.S. 2 - A UFSC presentó en 2009 propuesta del Curso de Licenciatura al PROLIND - un programa de apoyo  a la formación superior de profesores que actúan en escuelas indígenas. Ahora, negocia com el MEC para que la Licenciatura Intercultural Indígena se transforme en un curso regular a partir de agosto de 2015. El equipo estuvo formado, entre otros profesores, por Maria Dorothea Post Darella, Ana Lúcia Notzold, Clóvis Brighenti, Antonella Tassinari, Lucas Bueno - coordinador general y Rivelino Barreto Tukano, coordinador pedagógico.

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54 Comentário(s)

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Ricardo Souza comentou:
01/02/2016
Deu no jornal A CRITICA - PESQUISA | Domingo, 31 de Janeiro de 2016 - 14:27 Ciência indígena pode ajudar no combate ao Aedes aegypti É o que defende o pós-doutor em Astronomia Germano Afonso Ao menos, o combate ao inseto adulto pode ser potencializado com o conhecimento indígena. É o que defende o pós-doutor em Astronomia Germano Afonso, que dedica sua vida acadêmica ao estudo de como a Astronomia Indígena contribuiu e é capaz de contribuir com a Ciência Ocidental. A aplicação de nebulização espacial, famoso pelo nome popular de fumacê, é utilizada para o combate ao mosquito adulto. Para o pesquisador, essa ação deveria se focar mais na incidência dos insetos conforme a luz. Durante seu trabalho de etnoastronomia, ele percebeu que os indígenas utilizavam a luminosidade da Lua para dimensionar o tipo de comportamento dos animais. “Os índios sabem há muito tempo que todos os seres vivos, inclusive o mosquito da dengue, ficam mais ativos devido ao brilho da Lua Cheia”, detalha. Germano defende que, durante essa fase lunar, a aplicação de inseticidas pelo fumacê deve ser realizada em maior quantidade por ser mais efetiva. Da mesma forma, nas outras fases, o ideal seria diminuir a quantidade de inseticida já que os mosquitos estariam em menor número. É só ir no mesmo lugar tanto na Lua Cheia quanto na Lua Nova para comprovar. Eu fiz essa experiencia na praia ao entardecer. A quantidade de mosquito muda consideravelmente”, relata Germano Afonso, físico e astrônomo. Durante suas imersões em comunidades indígenas, Germano percebeu que os indíos evitavam se expor à noite na Lua Cheia, quando ela reflete maior incidência da luz solar, deixando o ambiente mais iluminado. “Afinal, é nesse momento que os animais ficam mais agitados por causa da luz”, afirma. Por que Astronomia Indígena? Há séculos, diferentes famílias indígenas do continente americano utilizam o Céu como referência para suas atividades agrícolas, científicas, políticas e religiosas. O astrônomo Germano, pós-doutor pelo Observatório de Nice, explica que os conhecimentos científicos indígenas, mesmo que não sejam tão precisos, são, muitas vezes, vistos com desdém pela Ciência Ocidental. “Quando a gente aprende sobre a Lua, é sempre sobre a questão da força gravitacional. Mas não é a força gravitacional o que interessava aos indígenas, e sim o impacto do brilho da Lua”, comenta. Segundo o pesquisador, o seu trabalho acadêmico visa a resgatar e valorizar o conhecimento que diferentes etnias indígenas geraram sobre o Céu e a Terra. Ele explica que a maioria dos povos indígenas consideram que a Terra e o Céu são indissociáveis. ”O índio é muito interessado no céu. Os indígenas olham para o Céu e veem a Terra como seu reflexo. Se há uma ave ema na Terra, também há uma Constelação de Ema no céu", compara o astrônomo.
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Osias Sampaio Guarani comentou:
28/03/2015
Gostaria de saber se você tem o contato dos indígenas Geraldo Moreira (Karai Okenda) e Wanderley Moreira (Karai Ivyju Miri) que fizeram o TCC sobre astronomia guarani, e Ronaldo A. Barbosa (Karai Dju) sobre a agricultura tradicional, ou se você tem o TCC deles. A escola de aldeia que pertenço está atualizando a Proposta Pedagógica Curricular e não tem material sobre esses temas, e os TCCs seriam uma grande ajuda. Obrigado. Osias Guarani
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Daniel Jose comentou:
20/03/2015
Belíssimo trabalho!! Bem na fonte!! Um grande abraço pro Geraldo e seu Alcino, dona Rosa. Contato de Daniel Jose
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Isabela comentou:
27/02/2015
Emocionante, professor! Parabéns aos alunos e aos professores! Abração. Contato de Isabela
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Caio comentou:
16/02/2015
Impressionante trabalho que deve ser divulgado para aprendermos este conhecimento milenar.
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Juliana Venturelli (via FB) comentou:
13/02/2015
emocionada com a possibilidade de saber da defesa de um trabalho acadêmico, não na academia, mas no seu local de origem, com cantos, danças e histórias da sua própria cultura... que lindo deve ter sido estar presente lá
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Daniele Lopes comentou:
10/02/2015
Parabéns a esses nossos irmãos!!!!!!!!!!!!!!
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Cledes Markus comentou:
10/02/2015
Professor Bessa, obrigada por partilhar este evento acadêmico! É animador ver estes espaços de interculturalidade na Universidade! A presença e a visibilidade dos saberes e das epistemologias indígenas na academia é esperançoso!
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gladys lopera comentou:
09/02/2015
Mi estimado Jose, celebro mucho leer tu hermosa crónica, y más aún que compartas tu experiencia de acompañamiento a estos estudiantes. Obrigado! Te cuento que en Medellín, en la Universidad de Antioquia también se está acompañando a estudiantes indígenas, tanto en la licenciatura de la Pedagogía de la Madre Tierra, como en la Maestría en Educación, línea Pedagogía y Diversidad Cultural. Acaba de llegarme un trabajo muy bello para leer sobre el papel del juego como derecho de los niños y las niñas, en los procesos de adquisición de la identidad cultural colectiva en la comunidad Gunadule de Arquía del Chocó. (Kunas en Panamá y Tules en Colombia) El proyecto se llama Dodoge, el Juego en la Primera Infancia como elemento configurador de la identidad cultural. Lo voy a leer y a hacer mis aportes desde primera infancia, pero desde ya me siento feliz de todo lo que aprenderé de esta estudiante y la comunidad. Te contaré… Un fuerte abrazo desde Medellín. Contato de gladys lopera
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fred spinoza comentou:
09/02/2015
Obrigado pelo texto, me servirá como referência para relacionar com outras pesquisas. Transmita meus cumprimentos e ENHORABUENA!
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Aldemar Cuastus comentou:
09/02/2015
Desde Pastos, Colombia, napaykuna Jose mashi SALUDOS AMIGO JOSE MUY INTERESANTE
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Abel Santos Tikuna comentou:
09/02/2015
que alegria saber sobre esa sustentación lo leeré.. Abel Santos
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María Stella González de Pérez comentou:
09/02/2015
Un ejemplo que debe seguirse en toda América. Gracias José por hacérnoslo conocer.
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María Stella González de Pérez comentou:
09/02/2015
Un ejemplo que debe seguirse en toda América. Gracias José por hacérnoslo conocer.
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Janice Machado da Cunha comentou:
09/02/2015
Caro Professor Bessa, lhe agradeço por mais este belo e profundo texto... "palavras-sementes" que reforçam a busca por modos de apreender e ensinar comprometidos com o respeito e valorização dos saberes de nossos povos tradicionais. Muchas Gracias e Parabéns a todo(a)s que participaram deste trabalho, especialmente os Estudantes , que bravamente venceram mais esta Luta! Abraços, Janice
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Oscar Uneto (via FB) comentou:
09/02/2015
Hermano, podrías por favor publicar la versión en español?
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Marly Cuesta comentou:
09/02/2015
Mas esse feito é uma grande bênção!Parabéns aos nossos iluminados pesquisadores guarani, na luta pela preservação e divulgação de nossos saberes ancestrais!! Um orgulho enorme para as famílias deles e para tod@s nós! Parabéns,Prof.Bessa por tão importante artigo que em sí, já é um rico documento para esta e as futuras gerações! Gratidão,
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Marly Cuesta comentou:
10/02/2015
Tudo que tenho,Grayton Tavares Toledo é o que esta nesse artigo do Prof.José Bessa ,acho que logo deverá estar publicado na UFSC.Quando eu souber te aviso!
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Grayton Tavares Toledo comentou:
10/02/2015
Boa tarde Marly tem como disponibilizar os TCCs por e-mail ou o link se já tiver em algum site? Estou escrevendo minha Dissertação de Mestrado na UFPA com o tema conhecimentos tradicionais. Seria importante citar esses trabalhos, além de ficar agradecido se puderes me disponibilizar. Caso possa, passarei meu email inbox.
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Roberto Benigno Benitez comentou:
09/02/2015
Roberto Benigno Benitez Hace un par de años y basándome en el Ayvu Rapyta saque la conclusión de que los guarani debieron tener un calendario, el mismo esta esbozado parcialmente en ese poema de la creación de la parcialidad Mbya.
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Verônica comentou:
09/02/2015
Muito bom professor! Do titulo ao rodapé! Que alegria, que festa, e que abundância teremos no dia em que as universidades e por tabela a sociedade finalmente escutar, apreciar e aprender com os povos indígenas.Uma revolução!
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Martinho Andrade comentou:
09/02/2015
Parabéns pelo importante registro dos Guarani sobre as sementes das roças e o respeito à natureza (na terra, no céu), servindo ao presente e às futuras gerações. Ainda, torço para que a divulgação desse trabalho seja motivadora para os inúmeros pesquisadores indígenas em outros recantos de nosso País.
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Ary Txay comentou:
09/02/2015
O amigo indígena José Bahiana enviou-me esse presente "de Carnaval". Excelentes propostas de trabalho acadêmico em forma de TCC. Utilizarei algumas informações para concluir dois livros (Enciclopédia de Nomes Indígenas e Cosmologia Ameríndia). Nota 10 à equipe de mestres que apoiam esse projeto que implicará na instituição de uma licenciatura intercultural. Nem tudo está perdido no nosso país, pelo visto. Contato de Ary Txay
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Eli comentou:
09/02/2015
Olá Bessa e todos os envolvidos nesse trabalho, parabéns a todos. Temos visto muitos trabalhos de Antropólogos, Historiadores, Linguistas , enfim "homens brancos", caraíbas, cultos e com sensibilidade social, trabalhando sobre o conhecimento indígena e é espetacular ver os indígenas trabalhando e refletindo sobre seu próprio conhecimento e usando as ferramentas do "homem branco".....Abs. Contato de Eli
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Lúcia Sá comentou:
09/02/2015
Que maravilha, Bessa: a crônica e o trabalho desses jovens. Enfim uma notícia boa! Contato de Lúcia Sá
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Italo Moriconi comentou:
08/02/2015
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Hans Alfred Trein comentou:
08/02/2015
Caro Bessa, que essa boa notícia se replique muitas vezes em 2015. Enquanto não se conseguem avanços na demarcação de terras, pelos menos há avanços na produção cultural de conhecimentos. Oxalá, a interculturalidade vá se afirmando cada vez mais, que o respeito pelos conhecimentos em outras culturas se estabeleça em nossa academia. Avisa a gente, quando os trabalhos estiverem disponibilizados. Abraços, Hans
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08/02/2015
Nossa ! Fico babando o termo é este, a sabedoria de nossos irmãos me faz refletir constantemente, serei um espírito feliz no dia que de fato se estudar essa cultura na Universidade como disciplina na construção de um educador seja lá quem for, estamos perdendo tempo, obrigada aos irmãos por dividir tanta beleza e sabedoria conosco!!!! Contato de gerusa pontes de moura
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Ribamar Bessa comentou:
08/02/2015
A Coordenação do Curso de Licenciatura Intercultural Indigena informou que existe um projeto para publicar todas as monografias. Os concludentes tem até o início de março para fazer pequenos ajustes sugeridos pela banca, quando estarão imediatamente disponibizadas as versões on line.
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Márcio Souza comentou:
08/02/2015
Como podemos ter acesso a estes TCCs? Serão publicados? No Conselho Municipal de Cultura de Manaus estão sendo editadas todas as narrativa Uanano (Kotyra) no original, português (com versão poética de Aldísio Filgueiras) e inglês. Quatro dos livros são ilustrados pelas crianças kotyra. A Janet Chernela é a autora da pesquisa e coleta, mas os textos foram escritos por uanano.
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08/02/2015
Oi Bessa, excelentes TCC,Nós precisamos conhecer. Desejo ler os trabalhos. Onde posso acessá-los? Contato de sandra de almeida figueira
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08/02/2015
Oi Bessa, excelentes TCC,Nós precisamos conhecer. Desejo ler os trabalhos. Onde posso acessá-los? Contato de sandra de almeida figueira
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sandra de almeida figueira comentou:
08/02/2015
Oi Bessa, excelentes TCC,Nós precisamos conhecer. Desejo ler os trabalhos. Onde posso acessá-los?
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Alex Bernal (via FB) comentou:
08/02/2015
que riqueza! agora que tou me aventurando a plantar, tenho que adentrar nesse mundo
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Tonico Benites Ava Guarani comentou:
08/02/2015
Que legal! marandu iporãva! Che mbo vy'a eterei! Ñande ava Guarani arandu tee jahai kuatiare. Ñande mantema va'erã jajapo. Jaha katu ndenondevo, ko tape iporã ha ipuku. Boa notícia! Meu parabéns aos parentes e aos professores juruá! parabéns ao José Bessa. Trilhas de mestrado e doutorado que te aguarde, vamos que vamos! estou na torcida. Abraços fraterno a todos (as)
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Ana comentou:
08/02/2015
Que maravilha!!!! Notícia enobrecedora!!! E saber que eles vão (estão) se contaminar com a nossa cultura, dá até tristeza; mas, impossível evitar. No final, as trocas são muito importantes, mas eles estão em desvantagem, nós precisamos aprender muuuuiiiiiito mais com eles!!!! Eles, mais a parte tecnológica, que aprendem igual ou melhor do que nós. E, nós, para fazermos oque eles fazem com a mãe Natureza, falta muito.
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Ana Stanislaw comentou:
08/02/2015
Bessa, obrigada por essa crônica maravilhosa, recheada de poesia e saberes guarani. Que rico! Adorei, linda, linda! Parabéns aos indígenas, aos professores e todos dá licenciatura indígena! Bessa, sempre maravilhoso 'a bessa '!
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Helena comentou:
08/02/2015
"Assim na terra, como no céu", tradução perfeita daquele momento de defesa dos TCCs e que foram produzidos a partir das práticas Guarani do cotidiano da aldeia. Mais ainda, expressaram na escrita um pouco da rica sabedoria e conhecimento tão bem expressos e vividos na oralidade. Linda homenagem!
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Giovanna Dealtry (via FB) comentou:
08/02/2015
como a gente não sabe nada...quero ver a anta no céu!
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geralda c.saores comentou:
08/02/2015
Aqui em Minas ja ocorreram tres encontros de pajés e os tenho acompanhado.Gostaria muito de receber estes trabalhos para levar ao conhecimento das aldeias,pois ha muitos conhecimentos sendo relembrados aqui,mas sem pessoas dedicadas a isto.Talvez posssa ser um estimulo aos jovens estudantes. Contato de geralda c.saores
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geralda c.saores comentou:
08/02/2015
Aqui em Minas ja ocorreram tres encontros de pajés e os tenho acompanhado.Gostaria muito de receber estes trabalhos para levar ao conhecimento das aldeias,pois ha muitos conhecimentos sendo relembrados aqui,mas sem pessoas dedicadas a isto.Talvez posssa ser um estimulo aos jovens estudantes. Contato de geralda c.saores
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Sheila André comentou:
08/02/2015
Tão parental essas historias...obrigada por me trazer conhecimentos onde me aproximam afirmativamente a esse povo. Eu tambem sou uma deles.Já esta disponibilizados esses trabalhos? Gostaria de ter acesso.
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Valéria Munduruku comentou:
08/02/2015
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Evelyn Orrico comentou:
08/02/2015
Que bela experiência, Bessa. Essa combinação de saberes é mágica. Mais uma vez, você nos traz uma boa notícia. Parabéns! Contato de Evelyn Orrico
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Joaquim Adiala Hara Guaranite Miriî comentou:
08/02/2015
Sou Guarani da aldeia de Porto Lindo-MS, quero parabenizar todos os que estudaram nesta universidade, e que levaram os conhecimentos indígenas aos não indígenas e que continuem assim, mostrando que somos um povo com escrita. Achei muito interessante a pesquisa, quando fiz a minha monografia sobre a construção O Conhecimento Matemático Através da Construção da Casa Tradicional, apresentado na UFGD - Universidade Federal da Grande Douradfos, na área de matemática, os mais velhos me falaram um pouco desta Astronomia e Calendário, que classifiquei como conhecimento astronôico! Gostei da pesquisa. Professor Bessa, pode me mandar essa pesquisa no meu email para ler completo, se os autores autorizam, é claro! Abraço a todos!
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Lori Altmann comentou:
10/02/2015
Estou interessada em ter estes trabalhos de conclusão de curso e também a de Joaquim Adiala Hara Guaranite Miriî. Como conseguimos? Contato de Lori Altmann
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Joaquim Adiala Hara Guaranite Miriî comentou:
08/02/2015
Sou Guarani da aldeia de Porto Lindo-MS, quero parabenizar todos os que estudaram nesta universidade, e que levaram os conhecimentos indígenas aos não indígenas e que continuem assim, mostrando que somos um povo com escrita. Achei muito interessante a pesquisa, quando fis a minha monografia sobre a construção O Conhecimento Matemático Atraves da Contrução da Casa Tradicional, apresentado na UFGD na area de matemática, os mais velhos falaram pra mi um pouco desta astronomia e Calendário, onde classifiquei como conhecimento astronomico! Gostei da pesquisa. Professor Bessa poia mi mandar essa pesquisa no meu email para ler completo, si os autores autoriza e claro! Abraço a todos!
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Felipe Lindoso (Zagaia um blog de tudo) comentou:
07/02/2015
A combinação da sabedoria popular com os saberes acadêmicos não é coisa simples nem fácil. O risco de cair no folclore e na mitifcação populista está sempre presente. O MEC experimenta, há anos, o trabalho de resgate do saber indígena. Recuperou e ampliou alguns problemas estaduais de ensino bilingue (acho que a Freida Bittencourt, no Amazonas, começou um, faz anos) e agora começa a estender esse trabalho juntamente com algumas Universidades federais. A UFSC é uma delas, e já tem um curso de licenciatura, o Curso de Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica. O Bessa, que se dedica ao assunto há muito tempo, foi lá para a defesa dos primeiros TCCs de graduandos, e conta a história em um Taqui Pra Ti pra lá de pai d’égua. http://www.zagaia.blog.br/?p=309
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VANIA TADROS comentou:
07/02/2015
Que beleza! Saber que os nossos indígenas explicam o seu próprio mundo, são ouvidos com respeito e a julgá-los estão professores indígenas e não indígenas. Acredito piamente neste diálogo intercultural, principalmente, porque nossos indígenas são perseverantes. Imagino a tua emoção José Bessa.
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Celso Sánchez comentou:
07/02/2015
Bessa, você sabe como poderíamos ter acesso a estes trabalhos?
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Carol Sá comentou:
07/02/2015
Que incrível...fiquei muito curiosa pra ler essas monografias. é possível?
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Marina Marcela Herrero (via FB) comentou:
07/02/2015
Que notícia boa Bessa!! Tomara isso se multiplique por todo o Brasil. Uma grande contribuição a luta pelo reconhecimento desses primeiros brasileiros.
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Yonne Waksman comentou:
07/02/2015
Adorei a matéria!!! Sou apaixonada pelos nosso primeiros habitantes e donos verdadeiros do Brasil. Nhanderu Tenonde os proteja e multiplique esse saber entre os outros irmãos. Contato de Yonne Waksman
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Alberto Alvares comentou:
07/02/2015
Quero parabenizar ao parente Guarani de muitos anos de estudo. Formação de Educadores Indigenas- Kuaa-Mbo'e. Que o Nhanderu sempre Iluminam o caminho de cada aluno que estão concluindo que vão conclui o pensamento do Jurua p trabalhar na sua própria aldeia. O e os professores não indigenas que vem sempre lutando com os povos Guarani. Contato de Alberto Alvares
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